CAPUCHINHO MIX
As portas para a exposição Capuchinho Mix, de Richard Câmara, estão abertas a partir de agora.
Para quem possa não conhecer o autor, fica a informação: nasceu em Bruxelas, em 1973, formou-se em Arquitectura na Universidade Técnica de Lisboa e tem feito banda desenhada e ilustração em várias publicações, desde os livros (BZZZzzzZT!, Bedeteca de Lisboa, 2003, Capuchinho Vermelho, Polvo Edições, 2003) às revistas (Quadrado), passando por vários periódicos (O Independente, Expresso, Público, Combate e, mais recentemente, Sol). Até há pouco tempo vivia em Lisboa, mas depois encontrou em Madrid o espaço certo para trabalhar e agora é mais fácil vê-lo no seu blog do que à beira Tejo.
Pela nossa parte, é com muita satisfação que o acolhemos nesta galeria virtual.
No blog que actualiza com regularidade é possível acompanhar o seu trabalho e ir sabendo das novidades do outro lado da fronteira. Visitem-no aqui.
Os textos que acompanham cada núcleo são da responsabilidade do autor.
10.01.2007
NÚCLEO 1 - ILUSTRAÇÕES INÉDITAS
Fiz estas ilustrações por volta de 2003 a partir de algumas ideias do meu livro ( Capuchinho Vermelho , Edições Polvo, 2002) para experimentar uma técnica mista de stencil e pincel, tendo-as mantido inéditas até hoje num dos meus arquivos. Ainda hoje sinto empatia ao rever estas personagens. Sobretudo se metidas em situações fora do comum...
Fiz estas ilustrações por volta de 2003 a partir de algumas ideias do meu livro ( Capuchinho Vermelho , Edições Polvo, 2002) para experimentar uma técnica mista de stencil e pincel, tendo-as mantido inéditas até hoje num dos meus arquivos. Ainda hoje sinto empatia ao rever estas personagens. Sobretudo se metidas em situações fora do comum...
NÚCLEO 2 - ESTUDOS
Estes oito estudos foram retirados de um caderno de esboços onde ia tomando nota de várias ideias ao mesmo tempo que trabalhava no argumento do mesmo livro.
Pouco a pouco, muitos destes apontamentos gráficos permitiram-me dar corpo e alma não só às personagens, como também às situações em que se viam metidos.
Desde o princípio, assumi que a cor teria um papel sobretudo comunicativo, chamando a atenção do leitor para o decorrer da narrativa. Mas também funcionou para realçar certas qualidades dos personagens, como a roupa do capuchinho, o nariz do caçador, o olhar do lobo ou até os lábios da avozinha...
Como curiosidade, houve até espaço para deixar alguns apontamentos sobre finais alternativos para o livro, com um Capuchinho Vermelho já na terceira idade, saudoso da sua fama e juventude...
Estes oito estudos foram retirados de um caderno de esboços onde ia tomando nota de várias ideias ao mesmo tempo que trabalhava no argumento do mesmo livro.
Pouco a pouco, muitos destes apontamentos gráficos permitiram-me dar corpo e alma não só às personagens, como também às situações em que se viam metidos.
Desde o princípio, assumi que a cor teria um papel sobretudo comunicativo, chamando a atenção do leitor para o decorrer da narrativa. Mas também funcionou para realçar certas qualidades dos personagens, como a roupa do capuchinho, o nariz do caçador, o olhar do lobo ou até os lábios da avozinha...
Como curiosidade, houve até espaço para deixar alguns apontamentos sobre finais alternativos para o livro, com um Capuchinho Vermelho já na terceira idade, saudoso da sua fama e juventude...
NÚCLEO 3 - BANDA DESENHADA PUBLICADA NO ESTRANGEIRO
Esta BD, originalmente feita para uma encomenda em Lisboa que acabou por não se concretizar, ressuscitou com nova paginação para o 3º número da revista espanhola de BD "ARGH!", integralmente impressa em tons de amarelo. Esta é mais uma das minhas múltiplas versões do conto do Capuchinho. Desta vez diverti-me imenso a reinterpretar a história como se fosse um conto de Terror para crianças, colocando os seus personagens em situações gradualmente mais escabrosas...
Esta BD, originalmente feita para uma encomenda em Lisboa que acabou por não se concretizar, ressuscitou com nova paginação para o 3º número da revista espanhola de BD "ARGH!", integralmente impressa em tons de amarelo. Esta é mais uma das minhas múltiplas versões do conto do Capuchinho. Desta vez diverti-me imenso a reinterpretar a história como se fosse um conto de Terror para crianças, colocando os seus personagens em situações gradualmente mais escabrosas...
9.27.2007
ABERTURA
Quatro anos passados sobre o início das actividades do Beco das Imagens, apeteceu-nos fazer algo mais. Os livros que nos passaram pelas mãos, os trabalhos que fomos conhecendo, os autores com quem fomos contactando e as iniciativas que cada vez mais vão surgindo em torno da banda desenhada e da ilustração (mesmo que as mais interessantes de entre estas passem despercebidas ao tal ‘radar critico’) levaram-nos a criar esta galeria virtual. Mas antes de inaugurá-la, cumpre deixar claros alguns critérios que definirão as escolhas que aqui se poderão ir vendo.
Primeiro, importa deixar esclarecido desde já que esta não será um espaço orientado por aquele critério vago e nada criterioso a que se costuma dar o epíteto de ‘descoberta de novos valores’. Quer isto dizer que não vamos expor trabalhos de autores desconhecidos só porque são desconhecidos? Não. Quer apenas dizer que não vamos expor trabalhos de autores desconhecidos só porque são desconhecidos. Confuso? Nem por isso. Exporemos trabalhos de autores desconhecidos sempre que nos parecer que têm qualidade, interesse, alguma espécie de potencial ao nível da linguagem... nunca só porque são ‘novos’. E até já temos alguns na calha...
Segundo, decidimos que o espaço será aberto à banda desenhada e à ilustração nas suas mais variadas vertentes e sem necessidade de fronteiras cabalmente definidas e intransponíveis. Parece-nos mais interessante que assim seja.
Terceiro, no caso de autores com obra publicada e acessível e com um trabalho já reconhecido, tentaremos evitar a exibição de trabalhos que já toda a gente viu, expostos ou impressos, preferindo exibir trabalhos menos conhecidos.
A exposição inaugural desta Galeria do Beco é da autoria de Richard Câmara, que muito nos honra com a sua participação e a quem muito agradecemos a disponibilidade e o interesse demonstrado por este projecto.
As portas abrem dentro de momentos.
Quatro anos passados sobre o início das actividades do Beco das Imagens, apeteceu-nos fazer algo mais. Os livros que nos passaram pelas mãos, os trabalhos que fomos conhecendo, os autores com quem fomos contactando e as iniciativas que cada vez mais vão surgindo em torno da banda desenhada e da ilustração (mesmo que as mais interessantes de entre estas passem despercebidas ao tal ‘radar critico’) levaram-nos a criar esta galeria virtual. Mas antes de inaugurá-la, cumpre deixar claros alguns critérios que definirão as escolhas que aqui se poderão ir vendo.
Primeiro, importa deixar esclarecido desde já que esta não será um espaço orientado por aquele critério vago e nada criterioso a que se costuma dar o epíteto de ‘descoberta de novos valores’. Quer isto dizer que não vamos expor trabalhos de autores desconhecidos só porque são desconhecidos? Não. Quer apenas dizer que não vamos expor trabalhos de autores desconhecidos só porque são desconhecidos. Confuso? Nem por isso. Exporemos trabalhos de autores desconhecidos sempre que nos parecer que têm qualidade, interesse, alguma espécie de potencial ao nível da linguagem... nunca só porque são ‘novos’. E até já temos alguns na calha...
Segundo, decidimos que o espaço será aberto à banda desenhada e à ilustração nas suas mais variadas vertentes e sem necessidade de fronteiras cabalmente definidas e intransponíveis. Parece-nos mais interessante que assim seja.
Terceiro, no caso de autores com obra publicada e acessível e com um trabalho já reconhecido, tentaremos evitar a exibição de trabalhos que já toda a gente viu, expostos ou impressos, preferindo exibir trabalhos menos conhecidos.
A exposição inaugural desta Galeria do Beco é da autoria de Richard Câmara, que muito nos honra com a sua participação e a quem muito agradecemos a disponibilidade e o interesse demonstrado por este projecto.
As portas abrem dentro de momentos.
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